Carlos PinillosCompanhia Nacional de Bailado

    Biografia

    Ballet Clássico

    Carlos Pinillos nasceu em Madrid. Com cinco anos de idade inicia a sua formação em dança. Dois anos mais tarde consegue uma bolsa e ingressa na escola do seu mentor Victor Ullate, casa que também viu crescer a outros bailarinos como Lucia Lacarra, Tamara Rojo, Ángel Corella ou Joaquín de Luz, entre outros.

    Ao longo da sua carreira, outros professores além de Ullate, fizeram parte da sua formação de um modo significativo. Alain Baldini e Attilio Labis da Ópera de Paris ou José Parés e Aurora Bosch do Ballet Nacional de Cuba são alguns deles.

    Estreia-se como profissional com o Ballet Victor Ullate em 1995. Um ano depois, a revista internacional de dança Ballet 2000 já menciona a Carlos como Jovem Revelação. Em 1998, recebe o primeiro prémio do Concurso Internacional de Viena e em 2000 é promovido a bailarino principal.

    Em 2016, recebeu o Prémio Positano / Léonide Massine para Bailarino do Ano da Cena Internacional.

    Nesse mesmo ano participa com o ballet Arena di Verona na produção de “Giselle”, mesmo antes de ser convidado por Marc Jonkers, em 2001, para integrar o elenco da CNB, onde ainda hoje permanece como bailarino principal, sob a direção de Carlos Prado.

    Da trajectória de Carlos, formam parte trabalhos de coreógrafos como Mischa van Hoecke, Niels Christie, Uwe Schölz, Robert North, Kevin O’Day, Mauro Bigonzetti, Jiri Kylian ou Nacho Duato. Também interpretou os papéis principais dos bailados do reportório clássico como “Giselle” (G. Garcia), “Coppélia” (J. Auld), “A Dama das Camélias” (M. Balkan) ou “O Lago dos Cisnes” (M. Balkan). De Ullate, sobre a versão de Petipa, dançou o grande clássico “Don Quijote”, interpretando o papel de Basílio. Mas o coreógrafo arrisca criando para ele um papel habitualmente representado por uma mulher, Cupido; convertendo-se assim no primeiro homem que o representa em mais de um século de existência da obra e que se tornou no segredo do sucesso desta particular versão.

    Em 2003, Olga Roriz cria com ele o papel de Pedro Jovem na sua mítica peça “Pedro e Inês”, junto da excepcional bailarina Henriett Ventura e em 2005, a Associação Amigos da CNB, entrega-lhe o prémio “Um Momento de Excelência” pela sua interpretação do ballet “Cinco Tangos” de Hans van Manen, coreógrafo de quem já interpretou bailados

    como “In the Future”, “In and out”, “Grösse Füge”, “Hammerklavier”, “Solo” e “Kammerballet”.

    Em 2006, representa Puck em “Sonho de uma noite de Verão” de H. Spöerli. A revista Dance Europe classifica Carlos como um dos melhores bailarinos do momento e é convidado por Ángel Corella para participar no seu espectáculo “Stars of American Ballet”, onde interpreta Apollo de G. Balanchine junto a Julie Diana, do Pennsylvania

    Ballet. Deste coreógrafo também representou as obras “Allegro Brillante”, “Tema e Variações” e “Who Cares!”.

    As suas partenaires incluem nomes como Tamara Rojo, Dária Klimentová, Alina Cojocaru, Cristine Camille ou Ana Lacerda, mas é junto a Filipa de Castro com quem quase sempre Carlos representa à CNB nos mais prestiosos eventos de dança internacionais, como “International Ballet Festival of Miami” (onde lhe é encomendada a criação da sua primeira coreografia “Vent” com música de Mário Franco), “Gala des Ètoiles de Montréal”, “YAGP Tour”, “International Ballet Festival Riga”, “World Ballet Competition Gala Romania”, “International Ballet Gala Tokyo/ Takamatsu”, “Festival Internacional de Música de Maputo”, “International Ballet Gala Karlsruhe” junto a Itziar Mendizabal, “Gala des Ètoiles de Luxemburgo” junto a Irena Veterova ou “Eleonora Abagnatto and Friends in Cattolica” junto a Barbora Hruskova.

    Em 2008 e 2009 foi artista convidado da Ópera Estatal de Praga para interpretar “O Lago dos Cisnes” junto a Ana Lacerda e Dária Klimentová. Em 2009, “Carmina Burana” com a Ópera de Limoges e em 2012 “Don Quijote” com o Ballet Estatal de Istambul. Neste mesmo ano, Dance Europe volta a destacar a sua interpretação em Romeu e Julieta de J. Cranko, junto a Leonor de Távora, mencionando a Carlos como um dos 100 melhores bailarinos do momento.

    Emma Manning realça o brilhantismo da sua técnica e Anne Kisselgoff, do “New York Times”, define-o como uma mistura interessante de pura técnica e intenso contacto com o público.

    Em 2023 apresenta o espetáculo “Nuestros Nombres”, de sua autoria, inspirado na obra literária de José Saramago e que integrou as celebrações oficiais do Centenário do Nascimento de Saramago.

    Contacte-nos

    Para questões relacionadas com espectáculos, patrocínios, estágios, intercâmbios, ou outros assuntos, por favor entre em contacto connosco.

    Not readable? Change text. captcha txt
    X